Inerências de fragmentos da existência de um ser e a construção do amor.
Parar o tempo. A sensação de congelar a ação e todo o processo de movimentação ao redor. Parar e transitar entre os espaços vagos. Parar e poder observar olhares vagos. Os olhos ficam mais pesados, quase fechados, o corpo parece flutuar, levitar. As coisas acontecem como uma espécie de cena em câmera lenta. Ocorre um mergulho intenso até o interior genuíno, onde nada é tão essencial que a sua própria verdade, seja ela qual for. A verdade sobre uma dor, um amor, qualquer coisa.Você entra com as falas, o roteiro, o desenrolar de qualquer coisa. De si mesmo. E por costumar nos fazer esquecer razões que regem a dinâmica da vida é perigoso mas fundamental. Tanto o amor por si, quanto o amor pelo o outro. Ama-se o outro. O outro é o objeto perfeito de idealização, projeção. Tudo que queríamos em nós e projetamos no ser que pensamos amar. Eis o ponto. A dor e o sofrimento de perder alguém, seja da forma mais extrema ou nao, é tão natural e tão comum a todos, mas a forma que nos dei