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Mostrando postagens de agosto, 2012

Ponto de vista

Depois de ontem, passei a ver a vida de uma forma diferente. Às vezes me pergunto o motivo pelo qual nos deixamos cativar. Sabemos, que de uma forma ou de outra, terá um fim, uma despedida, um adeus, mas ainda assim construímos uma história, lembranças, saudades. Temos a opção de não ter nada, para não ter do que ou de quem sentir saudade, mas por outro lado, seríamos ocos, solitários. Em vez dis so, construímos famílias, mesmo sabendo que nem tudo poderá sair conforme o planejado. Temos filhos, netos, sobrinhos, animais.Penso que a lembrança por um lado nos faz feliz e por outro, destrói o coração. Por um lado, fica o sorriso ao lembrar de um momento feliz e por outro lado, a tristeza e agonia de querer a presença. A vida realmente é curta demais para se preocupar com coisas pequenas e detalhes que só conseguimos enxergar com uma lupa. Cada acontecimento triste ou difícil me faz ter cada vez mais certeza de que a minha prioridade é ser feliz, cuidar de quem me faz feliz e não me cair
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Tô chegando a um ponto que não quero mais me preocupar. Já fui mais sensível às coisas da vida, do mundo, das pessoas. Não deixei de ser assim, mas agora percebo que sofrer faz bem porque depois que passa traz um paz, uma sensação de "sobrevivi e sou mais forte do que imaginava". Acho as pessoas engraçadas. É interessante a forma como uma hora elas amam alguém e logo depois já as odeiam ou guardam rancor. Faz mal guardar rancor. Dizem que deixa o espírito perturbado, o psicológico abalado e pode dar rugas. Entendo que perdoar é difícil. Não é qualquer um que consegue e nem são todos que tentam. Se você desculpar já é uma avanço, não? Sou a favor de não esquecer, mas dar uma segunda ou até terceira chance. Se por acaso não melhorar, abre mão e fica livre para outra coisa boa cair em você. Sorria ao menos uma vez por dia. Se por acaso for um dia daqueles que você não quer nem respirar, pra não se irritar com o esforço, chega em casa, toma um banho, deita e vai ler um liv

Volta

Voltei para as minhas letras, as minhas frases, as minhas vírgulas. Voltei para o tec-tec da máquina de escrever, para os inúmeros pedaços de papéis rabiscados e espalhados pelo quarto. Voltei a perceber as coisas de forma mais íntima e percebi que me manter mais distante de tudo só tira a essência das coisas. Percebi que eu sou feita disso, mesmo. Eu preciso analisar as coisas e pensar sobre elas. Ao mesmo tempo, eu só gosto de ficar olhando, escutando e pensando. Acho que falo quando é necessário, mas às vezes não consigo ficar calada. Voltei a digitar coisas sem nexo que no fim das páginas fazem todo o sentido. Entendi que ser feliz é mais simples do que parece, a gente que complica tudo. Cheguei à conclusão de que um sorriso por dia é o suficiente para que levantar da cada e viver valha a pena. Também notei que as pessoas e o mundo andam um pouco mais doentes, apressadas e cheias de egoísmo. Tenho receio de ser egoísta assim, então optei por não me preocupar mais tanto. Volt