Ser ou não ser?
É importante ser do jeito que se é. Forçar uma pseudoperfeição, além de dar trabalho e ser chato, mata a essência, o que realmente é bom, o que chega a ser ironicamente engraçado.
Entendi que as pessoas mais felizes não tem as melhores coisas e nem precisam delas. Normalmente, as pessoas mais felizes são tão imperfeitas que isso faz com que elas sejam lindas.
O ser verdadeiro é tão impuro e tão inocente, que ao tentar molda-lo para se encaixar nessa utopia que chamamos de mundo, acaba esgotando as melhores oportunidades de sentir o que é realmente ser: sem vergonha, sem medo de cair, sem receio de andar com chinelos trocados, sem se preocupar em sentar em uma calçada ou sarjeta e passar horas conversando sobre todos os assuntos possíveis.
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