Chuva, café e poesia.
O café está pronto,finalmente. Vou colocá-lo em uma xícara qualquer, para que ele não se sinta muito importante e não perca a humildade. Perder a humildade é quase suicídio. A verdade é que sou dependente de café. Esse é o meu vício e droga assumida. Acredito que não vou ser internada por isso.
A varanda me espera, a música vai acabando, a chuva está diminuindo. Pegarei o livro de poesias com palavras e sentimentos tão sinceramente colocados e sairei um pouco desse mundo que não me pertence e a qual não pertenço. Vai entender. Se sou um quase nada, um quase espaço, um quase segundo, talvez não pertença a nenhum lugar e muito menos a um mundo. Sou um quase tudo.
Comentários
Postar um comentário