Entre os extremos, vivemos.
Martha Medeiros, em uma de suas crônicas, diz: “Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa” Mas o que importa, afinal? Estamos em um tempo, em uma sociedade em que as prioridades estão cada vez menos coletivas e que para entrarmos em um acordo, parece que é necessário uma quantidade mínima de likes ou compartilhamentos. Nada contra, afinal, vou compartilhar essa crônica mais tarde e torcer para alguém concordar comigo. Esse existir nos mostra o quanto um sorriso, um abraço, uma conversa jogada fora é importante e também mostra que certas coisas grandiosas nem são tão grandes assim. Entre os extremos, você percebe que a fase da infância é uma das melhores e lembra que quando pequeno só queria logo completar dezoito anos e agora, com dezenove, vinte, ou até mais, você chega em casa, provavelmente cansado, toma um banho, se joga na cama e fica desejando aquela vida de volta, onde a decisão mais difícil era escolher entre qual sabor d